Vamos ver dicas para defender nossos cães e gatos dos contaminantes possivelmente presentes na (lamentável) água proveniente do volume morto, em São Paulo!
* Prefira servir água mineral (sempre com pH igual ou acima de 6,5) ou filtrada. O pH da agua mineral é informado no rótulo.
* Adicione pitadas de salsinha e/ou coentro em dias alternados às refeições do peludo. A salsinha tem clorofila, que ajuda o fígado a se desintoxicar. Já o coentro dá uma força barrando metais pesados, como os que podem estar presentes nessa água – mercúrio, arsênico, chumbo etc. Vale temperinhos desidratados (os de pacotinho), mas prefira in natura picadinhos. Dica: se deixados em um copo, como flores num vaso, os maços de temperos resistem por mais tempo. Ou, melhor ainda, plante em um vasinho para ter sempre fresquinho.
* Triture castanha-do-pará e sirva um pouquinho ao pet de duas a três vezes por semana. Para um cão de porte grande ou gigante, uma unidade está de bom tamanho. Para peludos de porte médio, meia castanha. E para os cães pequenininhos e gatos, de um terço a um quarto. O melhor é triturar na hora de servir. Essa castanha concentra o selênio, mineral que neutraliza os metais pesados.
* Sabe as tais sementes de chia que estão fazendo a cabeça dos naturebas? Deixe uma colher de chá delas de molho em um copo com um 1/3 de água (filtrada ou mineral) por 8h até ela virar uma geleia. Essa geleia gruda nas impurezas e toxinas acumuladas no intestino e manda tudo embora no cocô. Adicione 1/2 colherinha de café para cada 5kg de peso do pet a uma das refeições, três vezes por semana. Além das propriedades depuradoras, a chia é uma excelente fonte de ferro, cálcio, magnésio e ômegas-3. Para melhores resultados, prefira as sementinhas orgânicas.
E, principalmente, enquanto durar a crise do abastecimento de água em São Paulo, evite oferecer água de torneira ao seu pet ou cozinhar a comida do peludo em água de torneira.
Que vergonha, governantes….