Seu peludo canino ou felino tem sobrepeso ou obesidade e você sente muita dificuldade para ajudá-lo a atingir o peso saudável? Se ligue nessas 7 super dicas!
1. Comece reduzindo 10 a 15% o total diário de alimento servido. Em geral, os peludos não sentem uma redução leve a moderada como essa, mas que já faz bastante diferença no aporte calórico. Mas se você perceber seu pet mais esfomeado, adicione e misture bem ao alimento chuchu e abobrinha cozidos, como extras, para complementar e dar volume. São praticamente água!
2. Prefira cortes e carnes ultra magros para compôr as refeições, pelo menos até o pet atingir a faixa de peso desejável. Filés de peixe sem espinha, por exemplo, são consideravelmente menos calóricos que carnes bovinas e suínas (mesmo considerando os cortes magros). Use e abuse deles!
3. Aumente a proporção de vegetais e de carnes da dieta e reduza a de carboidratos. Exemplos: 35% carnes magras (peixe, peito de frango), 5-10% vísceras, 35% vegetais e apenas 20-25% de carboidratos. É possível também eliminar os carboidratos. Tenho sucesso com dietas compostas assim: 35% carnes magras, 25% carnes com teor normal de gordura (músculo, patinho, filé mignon suíno), 5% de vísceras e 35% de vegetais. (Nesses casos, associo carnes magras e carnes com teor normal de gordura para obter teores equilibrados de proteína e gordura na dieta, sem excesso de um ou de outro).
4. Quanto mais refeições e lanchinhos seu pet fizer durante o dia, mais insulina será produzida e ela tem efeito adipogênico (forma depósitos de gordura). Uma dica de ouro para otimizar o metabolismo do pet é servir menos refeições por dia, desde que, claro, o peludo tolere bem ficar em jejum. Uma boa ideia é o jejum intermitente com janela de 16h. Quero dizer o seguinte: a gente serve 1-2 refeições diárias em um período de 8h (exemplo: das 10h às 18h) e não serve mais nada até o dia seguinte, quando o ciclo de repete. É o que fazemos em casa, com nossas cachorras há mais de uma década. Ajuda a controlar o peso, reduz concentração de toxinas, aumenta a disposição e fortalece a imunidade.
5. Se preferir oferecer 3 refeições, tudo bem. Mas entre as refeições procure não oferecer nada. Ou crie petiscos hipocalóricos, como gelos saborizados (de caldo do cozimento da carne, de melancia com água, de iogurte com água, de água de côco), palitos de rabanete ou de pepino crus, talos crocantes de alface americana e chuchu e abobrinha cozidos com ervas.
6. Estimule o pet a se exercitar – dentro do ritmo dele, claro, sempre. Para pets obesos com dificuldades articulares, exercícios na água são boa pedida.
7. Seu peludo não emagreceu nada? Investigue pontos de sabotagem. Ele pode estar comendo a ração do gato da casa? Pode estar recebendo lanchinhos de alguém? Será que tem disfunção na tireoide?
Lembre-se: nossos peludos não abrem a geladeira. A manutenção deles no peso saudável é de nossa inteira responsabilidade. E é uma medida simples – não custa nada – mas previne dezenas de doenças evitáveis. 😉
Comunicado Cachorro Verde
As informações divulgadas em nossas postagens possuem caráter exclusivamente educativo e não substituem as recomendações do médico-veterinário do seu cão ou gato. Por questões ético-profissionais, a Dra. Sylvia Angélico não pode responder certas dúvidas específicas sobre questões médicas do seu animal ou fazer recomendações para seu pet fora do âmbito de uma consulta personalizada. Protocolos de tratamento devem sempre ser elaborados e acompanhados pelo médico-veterinário de sua confiança.
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